Eyes, Eyes… Eyes!

PorEstação Imaginária

jul 16, 2016

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Venho por meio desta nota contar-lhe tudo que aprendi comigo mesmo: Eu entrava nas redes sociais e via sempre dois nomes que apertavam meu coração, e que faziam minha mente vibrar… Ambos os nomes… paixões falhas devido aos meus erros, mas tudo bem, quer dizer, eu acho. Ambas tinham lindos sorrisos, brancos e brilhosos, ambas tinham cabelos macios, lisos e cheirosos, porém cada qual com olhos “exclusivos”, uma de claros olhos que lembram por de sol, e a outra com olhos de nascer de lua, pura penumbra… Aprendi com aqueles olhos, que mesmo de longe, se bem visto, refletem o sorriso de quem vê, que penetram a alma de quem procura ver. Hoje aqueles olhos não regem um pingo de luz, pelo menos não na minha direção. Nem com mil relógios rodando o tempo você esquece o olhar de quem você ama ou já amou, eu deixei passar o tempo e os relógios viraram os olhos que não brilham, faziam o tempo não passar. Eu devastei minha mente, a procura da semente que gerou o fruto do amor, cacei por eras… ou não. Achei então uma folha amarelada com o seguinte dizer “quem você já amou, você sabia que amaria; e quem você amará, isso você ainda não se tornou“. Estava eu pensando outrora como eu poderia me tornar quem amo. Aí lembrei, sou da carne gerada do amor dos meus pais, minha mente é da poeira dos pensamentos do destino… destino, uma palavra tão pequena que designa algo tão extenso. Eu deitei realmente por muito tempo, dormir por tempos e tempos, na manhã que acordei, vi a sombra de um assassino, vi minha própria sombra, eu havia matado quem eu era antes… Tornei me vazio e sem paixão, um morto ambulante, um ser sem razão. Pelo menos até eu trombar com aqueles olhos de novo, que maldito me tornaram, com amor inundaram, e em mim mesmo me afundei. Sabe o poder dos olhos das mulheres nos homens? Tão poderosos quantos hipnose ou lavagem cerebral, olhos belos não esquecemos, e de olhos belos vivemos. Aprendi com o sono, que somos apenas uma casca, os olhos são portas pra deixarem os outros entrarem em você, jamais deixar, jamais esquecer. Faz muito tempo que não vejo ela sorrir por minha causa… mas é cada olhar que eu a vejo dar, mesmo que de ódio de mim… Lembra dos sorrisos? Nenhum deles era tão feliz quanto o meu quando eu as via, mesmo que sejam olhares de ódio em sorrisos de amar. Aprenda com o tempo, que temos todo tempo pra observar.

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