Aleluia escrevi essa resenha, depois de tanto falar sobre esse livro nos últimos meses, consegui concluir a leitura mês passado para trazer a vocês minha visão sobre ele. E não devo me adiantar muito sobre ele, tendo em vista que é um livro totalmente fora dos gêneros que mais estou acostumadas e ler.

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Pra começar bem, eu devo dizer que já era uma grande fã da Monja, assistia seus vídeos antes de dormir e muitas vezes dormia com o som de sua voz, algo que me ajudava em meio a dias muito ansiosos. Essa rotina começou ano passado quando estava desenvolvendo meu TCC, então um tempo depois da bienal vi uma menina indicando esse livro e resolvi ler, li um pedaço na livraria e fiquei alucinada pra continuar e aí comprei o livro um tempo depois (aquela triste história de entrar na livraria sem money). E aí que comecei a ler e acho que li esse livro num momento tão péssimo em que me encontrava que achei que ele veio em boa hora, pois me ajudou na superação e enfrentamento de problemas que estava tendo.

Eu não classificaria como auto ajuda, até por que a premissa de 108 Contos e Parábolas Orientais não é isso, e sim conhecer ensinamentos zen budistas que vão e moldar, te mudar e te acrescentar como pessoa, incentivar a buscar sempre ser uma pessoa melhor do que a que você é hoje, isso me surpreendeu, por que eu não estava sendo a pessoa que eu queria, que era o que o livro estava me ensinando a ser. Claro que, nunca seremos perfeitos, mas podemos buscar o nosso melhor para ajudar sempre quem precisa sem ver esteriótipos. Então esse livro fez muito sentido pra mim. Voltei a fazer minhas práticas de meditação e aí as coisas foram voltando ao seu percurso natural.

Então esse é um livro que ensina muito a sermos mais humanos, a entendermos a complexidade de nós mesmos, das pessoas, e claro que, ajuda muito quando estamos em maus momentos, então eu só posso dizer que Monja Coen me surpreendeu ainda mais e me deixou muito triste, pois esperava que esse livro jamais terminasse, me deixou com vontade de querer mais e por conta disso lerei com certeza seus outros livros já publicados. Eu só tenho a agradecer por essa mulher ícone existir, pois sem ela, muitas pessoas estariam perdidas e acredito que a missão dela com o Zen Budismo está sendo feita de forma incrível e torço pra que um dia eu tenha a honra de conhecê-la.

Pra finalizar, o livro está cheio de frases profundas, cheias de sabedoria que é repassado desde os tempos mais remotos para a nossa atualidade, em algumas partes, difíceis de compreender, mas não impossíveis, retomei alguns trechos para que pudesse compreender melhor e fazia questão disso, pois estava bem focada mesmo nessa leitura. E, sobretudo, uma leitura que não pode ter nenhum desvio de atenção, e até mesmo eu que amo ouvir música enquanto leio deixei esse hábito de lado e busquei o silêncio mais absoluto possível para que tudo fluísse com ordem. Foi uma leitura meio que demorada, enrolei em algumas partes para absorver melhor tudo que estava escrito, é bom fazer isso, meditar sobre o texto, perceber as coisas erradas e como concertá-las, eu me senti acolhida e abraçada, nem um pouco solitária e por isso amei mesmo esse livro. Vira e mexe, ainda estou relembrando alguns trechos dele que me fizeram muito sentido. Inclusive, pra concluir essa resenha, deixarei um dos trechos que mais gostei pra vocês <3

“Arrepender-se significa transformar-se, metanoia.
Não é apenas pedir desculpas ou receber o perdão de alguém.
É mais do que isso: é assumir a responsabilidade e se comprometer a mudar. Esses são os elementos-chave para abrir a porta do carma.”

Espero que tenham gostado e me contem se já leram algum livro nesse sentido ou se leriam a indicação de hoje. Eu só posso dizer que, quem ler terá um precioso tesouro em mãos e histórias cativantes no coração <3

Uma boa leitura a todos!!

Hugs and Kisses :*

Por ninichristie

Escritora e amante de fotografia, 24 anos, formada em Publicidade e Propaganda. Além de ser a louca por livros e ser fã compulsiva da série A Desconstrução de Mara Dyer e a trilogia Jogos Vorazes, também ama de paixão ser fotógrafa.

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