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Olá pessoal. Como estão? Hoje é dia de resenha e, pelo título, já deu pra perceber que vou falar de uma saga bem especial. A Steph já fez uma resenha do primeiro livro de Harry Potter (clique aqui) e, como ela, este foi meu primeiro contato com essa história, mas, ao contrário dela, eu já havia assistido aos filmes. Mas os livros, estou lendo neste ano pela primeira vez (já estou no último, yay). Hoje, vamos falar de Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J.K. Rowling.

Bom, essa história dispensa apresentações, certo? Claro que, possivelmente, alguém ainda não tenha lido sobre o menino Potter, nem visto os filmes. Pois bem, para resumir, nesse livro conheceremos o famoso Harry Potter, o menino que sobrevive ao ataque de um famoso bruxo das trevas conhecido como Lord Voldemort, mais conhecido, também, como Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. A história, em si, é sobre esse fato, mas também é uma história de magia e da rotina em uma escola de magia. Pois bem, acho que resumi bem! Haha

Com a história dispensa mais apresentações, quero falar sobre minhas percepções dessa história. Primeiro, eu pergunto para minha ilustre pessoa: por que eu demorei tanto tempo para ler essa obra? É simplesmente sensacional a história que J.K. criou. Acho que, mesmo sendo uma história de fantasia, dá para classificá-la como infantojuvenil, e isso é bem perceptível nesse primeiro livro, ou nos primeiros. Mas, se olharmos profundamente, para toda a saga, percebemos que é mais do que uma história infantil e, obviamente, de um garoto que sobreviveu a um ataque bruxo.

Confesso que não conhecia certos detalhes dessa história, que só estavam presentes nos livros. Nesse primeiro, no entanto, o filme é bem fiel ao livro. Tem, obviamente, algumas diferenças aqui ou ali, mas em sua essência, é bem fiel – diferente dos outros livros, mais especificamente a partir do livro 4 (que vamos falar mais pra frente). Não gosto de comparar muito, mas sendo uma história como a de Harry Potter, em que os filmes tiveram e têm tanto sucesso, é impossível não fazer comparações, ainda que não negativamente. Pelo contrário, tanto filme e livro possuem suas peculiaridades e ambos são sensacionais.

É um misto de diferentes sensações ter lido esse livro agora, aos 24 anos. Ao mesmo tempo que fico triste por não ter lido essa obra antes, quando eu ainda era criança e, talvez, pudesse desfrutar da história de uma forma completamente diferente, fico feliz por viver essa sensação agora, mais velho, e compreendê-la de uma forma mais madura, talvez. Até porque assisti aos filmes conforme eles eram lançados, e isso permitiu que eu acompanhasse a história ao longo da minha adolescência. Mas os livros, com toda certeza, nos trazem uma sensação totalmente diferente e um prazer infinitamente melhor.

Preciso dizer que não é o primeiro contato que tenho com a escrita de J.K. Rowling. Já li seu livro “Morte Súbita” e as histórias de Cormoran Strike, escritas sob o pseudônimo de Robert Galbraith. São, é claro, histórias completamente diferentes da história de Harry Potter, e nem dá para comparar uma coisa com a outra. Até porque as histórias de Harry foram escritas nos anos 1990, enquanto Morte Súbita, por exemplo, foi lançado em 2012. De qualquer maneira, eu me apaixonei pela escrita de J.K. novamente, ao ler Harry Potter. Ela tem aquele enorme poder, que me deixa fascinado, de nos colocar no ambiente da história, apenas pela escrita.

Uma curiosidade, sobre isso, é que, mesmo tendo assistido aos filmes antes, há certas cenas nesse primeiro livro que não me veio à mente as imagens do filme. Confesso que sim, muitas coisas me lembraram ao filme, mas há coisas completamente novas e que me fizeram imaginar algo totalmente diferente. Para mim, isso é muito bom, pois é uma forma de ela nos instigar a usar nossa imaginação para nos colocar na história, junto de Harry, junto de seu primeiro contato com magia, junto ao Beco Diagonal, comprando nossa primeira varinha. Digo, novamente, gostaria de ter lido antes esse livro para saber como eu reagiria a essa escrita.

E é isso. Não consigo expressar de maneira melhor ao definir esse livro: sensacional. Esse início da história, esse primeiro contato com a vida de Harry Potter é realmente mágico. Só um detalhe: desde o primeiro filme, sempre odiei Snape. Apenas no último é que eu passei a amá-lo (weird, I know). No livro, ele é ainda mais odiável, sinceramente. Esse problema dele com Harry, essa implicância desnecessária, mas compreensível, é simplesmente irritante. Mas pior nos outros livros que, é claro, vai ter resenha aqui!

Para finalizar, uma pergunta para quem é fã de Harry Potter, ou simplesmente saiba a resposta: porque nos livros a plataforma mágica que os leva a Hogwarts é 9 e ½ e nos filmes é 9 ¾? Essa última sempre me pareceu combinar perfeitamente com a história e no livro meio que foi estranho. Mas é só uma curiosidade mesmo. Me contem o que acharam da resenha e suas impressões desse livro maravilhoso. Espero vocês!

Ficha técnica

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Autor: J.K. Rowling

Editora: Rocco

Ano: 2015 (edição) | 1997 (original)

223 páginas

Por Douglas Oliveira

Jornalista, leitor voraz e apaixonado por música. Fantasia ou thriller são as escolhas preferidas, mas gosta de se aventurar em toda leitura que o faça sair da zona de conforto.

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