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Olá galera! Tudo bem? Dando sequência à série de resenhas da saga Harry Potter, chegamos ao terceiro livro: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, de J.K. Rowling. Digo de cara que é meu livro favorito da série, assim como o filme sempre foi o meu favorito, por diversas razões. De qualquer maneira, espero que embarquem comigo nesse trem para a resenha dessa obra:

Bom, resumidamente, o mote da história do terceiro livro é o famoso assassino Sirius Black e sua fuga da prisão de Azkaban. Ele ficou durante 12 anos preso, esperando o dia que poderia escapar para fazer algo que tanto esperou poder fazer, com as próprias mãos. Em meio a tudo isso, está, é claro, Harry Potter – que precisa lidar com os tios cada vez piores, e claro, tia Guida, tão cruel quanto os próprios Valter e Petúnia. Depois de uma grande confusão na casa dos tios, o menino foge e vai parar no Beco Diagonal, sem saber das consequências do que aconteceu em casa e temendo o pior. Na escola, o ano escolar está cada vez mais difícil e um novo professor de Defesa Contra a Arte das Trevas, Remo Lupin, é apresentado – e ele é uma pessoa bem importante em toda a história.

Resumo feito, vamos conversar mais sobre esse livro. Primeiramente, como eu disse, é meu livro favorito dessa saga, principalmente porque aqui as coisas definitivamente começam a ficar mais sérias e sombrias. E eu gosto disso. O modo como J.K Rowling começou a fazer essa transição de apenas uma história infanto-juvenil para algo mais sério é incrível. Mas não se engane, ainda há muita magia, muitas coisas interessantes para se aprender sobre o mundo mágico. Mas definitivamente, é uma história mais “crescida”, como tem que ser, afinal, acompanha Harry Potter que não é mais uma criança.

Como li o livro depois do filme, perdi um pouco do mistério envolvendo essa história – afinal, eu já a conhecia. Mas ainda assim, J.K. não deixou pontas soltas em nenhum momento do livro. O mistério envolvendo Sirius Black, Remo Lupin e o próprio Harry Potter segue até os últimos capítulos. A autora consegue deixar pistas sutis do que encontraremos no final, mas não revela a cereja do bolo. E, portanto, no final é aquela surpresa que não esperávamos. Nem preciso elogiar de novo J.K., afinal, já fiz isso nas duas últimas resenhas haha

Remo Lupin é um dos meus professores favoritos, depois da professora Minerva MacGonagall e do próprio Alvo Dumbledore. Mas Lupin trouxe algo diferente nesse livro, parecia realmente empenhado em ensinar aos seus alunos os perigos da arte das trevas, e como se defender dela. E sua relação com Harry é muito bonita, na minha opinião – quase algo fraternal, e isso tem um motivo, como descobrimos ao longo do livro. Ah, sem entrar em muitos detalhes, eu adorei Hagrid como professor. Ele realmente tenta – e isso é muito bonito. Sibila Trelawney é outra peça rara. Apesar das quinhentas previsões de morte de Harry, eu gosto dela.

Nesse livro, também somos apresentados mais profundamente ao mundo da magia. Apesar das circunstâncias, fiquei feliz de saber sobre o Feitiço Fidelius e seu papel crucial na história de Harry Potter. Isso não é algo que é apresentado com detalhes no filme. E, tudo bem, é uma adaptação, mas certos detalhes fariam toda a diferença, como esse. Outra coisa que faria diferença, é Draco Malfoy. Ele está ainda mais cruel e irritante nesse livro, algo que é colocado no filme, mas não de maneira tão evidente. Eu xinguei muito esse garoto durante essa história – e nos demais livros também…

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban é uma leitura fluída e muito gostosa. Damos boas risadas, porque J.K. sabe colocar humor nessa história como nenhum outro conseguiria. Os perigos e as aventuras deixam a história ainda melhor, nos fazendo presente nela, ao lado desses garotos. É preciso dizer que aqui a relação de Harry com Rony Weasley e Hermione Granger é ainda mais forte. Essa amizade é sem dúvidas a melhor amizade com que eu me deparei em livros que li. Isso tornou a história ainda melhor.

E é isso pessoal. Novamente, J.K. me prendeu de início ao fim nessa história, como não poderia ser diferente. Conhecer mais profundamente a magia, ainda que seja apenas “a ponta do iceberg”, foi realmente incrível, assim como conhecer mais do passado de Harry e seus pais e tudo o que envolve esse garoto. Enfim, nem preciso dizer que indico esse livro, essa saga, mas se você ainda não se tocou, bom, chegou a hora. Leia e fascine-se também. Ah, e confira as resenhas dos outros livros aqui e aqui. Até a próxima!

Ficha técnica:

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Autora: J.K. Rowling

Editora: Rocco

Ano: 2015 (edição) | 1999 (original)

318 páginas

Por Douglas Oliveira

Jornalista, leitor voraz e apaixonado por música. Fantasia ou thriller são as escolhas preferidas, mas gosta de se aventurar em toda leitura que o faça sair da zona de conforto.

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