Bem, hoje vou começar uma resenha totalmente diferente, irei falar sobre a primeira temporada da série Outlander da Starz baseada na série de livros da autora Diana Gabaldon.
Sinopse: Claire Randall (Caitriona Balfe) é uma enfermeira em combate em 1945. Ela é misteriosamente transportada através do tempo e mandada para 1743, e sua vida passa a correr riscos que ela desconhece. Forçada a se casar com Jamie Fraser (Sam Heughan), um cortês e nobre guerreiro escocês. Um relacionamento apaixonado se acende, e deixa o coração de Claire dividido entre dois homens completamente diferentes, em duas vidas que não podem ser conciliadas.
Bom, começando pela minha primeira impressão da série, logo no começo, primeiros episódios mesmo achei muito parado, nem queria continuar assistindo, até por que tinha acabado Reign (série maravilhosa e fantástica) na mesma semana e estava meio chocada com o final da série e abalada pelo fim dela. Mas acabei fazendo um esforço e vi que Outlander era bem mais do que a minha primeira impressão da série, ela me conquistou e me fez ver episódio por episódio até o final.
Então, falando um pouco sobre a história; A Claire é casada com o Frank Randall, mas a vida deles por um determinado tempo, como explica a Claire logo no primeiro episódio, é meio separada, e por conta disso eles decidem fazer sua lua de mel na Escócia, numa cidade chamada Inverness onde há muita história e Frank logo se vê interessadíssimo em realizar pesquisas históricas. Vale destacar que, Claire e Frank são um casal unido, eles se gostam e estão felizes por estarem juntos viajando e conhecendo a Escócia. Após isso tudo, Claire e Frank vão assistir um ritual druida ao amanhecer nas famosas pedras de Craigh Na Dun, um lugar mágico que Claire se interessa em voltar depois em busca de umas flores que ela viu e gostaria de estudar, então é aí que a aventura dela realmente começa, ao tocar uma das pedras ela é levada ao passado, 200 anos antes, no cerne histórico da Escócia.
O legal de Outlander é exatamente isso, conseguir combinar passado, presente e futuro em uma coisa só. Falar de história e trazer uma personagem de outro tempo para dentro dela. Ouso dizer que é tão distópico que me faz lembrar do famoso conto de Alice no País das Maravilhas, onde ela se mete em tantos lugares, em tantos caminhos pra voltar pra casa. E o mesmo se aplica a Claire, por que até um certo tempo da primeira temporada ela só que voltar para seu tempo, para o seu marido, ela não consegue de adaptar e justo quando há possibilidades de volta ela não consegue partir, há novos amores, perigos que ela vai correr junto de outros personagens e descobertas que deixam quem assiste de queixo caído.
Na verdade, a série não é nem um pouco romântica, do meu ponto de vista, mesmo tendo cenas de paixão, pelo contrário, acho a violência bem nítida, inclusive contra as mulheres. Há homens sádicos, estupradores e assassinos, há muito derramamento de sangue e tortura, acredito que uma visão bem real da época em que a série se passa. Eu inclusive não aguentei a violência de alguma cenas, tive que cobrir meus olhos ou passar as cenas por que achei muito forte, e pra quem gosta de um Game of Thrones que é a série que mais tem mortes e violência, desculpe, mas Outlander eu achei bem mais pesado nesse requisito, ou eu sou fraca demais, eu realmente não sei.
Sobretudo, uma das coisas que mais me conquistou nessa série foi imaginar como seriam os livros, a parte escrita em que ela foi baseada, eu comecei a ficar muito curiosa a respeito disso e também pelas questões históricas, ultimamente eu tenho mergulhado muito em História, o que é incrível por que é um tema que nunca me interessei na vida e isso começou em Reign, eu realmente me apaixonei por essa série, embora ela seja o total oposto de Outlander, mas juntas elas tem uma ligação por que Outlander é uma série um tempo pós Reign vamos dizer assim kkkkkkk em Reign há os Stuarts no trono da Escócia, em Outlander os escoceses querem o retorno dos Stuarts no trono escocês. Essa analogia entre uma série e outra ainda é uma coisa que estou tentando associar, estudar mais e com certeza me despertou muito interesse.
Lembrando que, Claire se casa novamente, o que deixa a alma dela dividida entre dois homens, ela acaba decidindo ficar numa época que não é a dela e viver naquele tempo por que ela claramente está apaixonada pelo Jamie, assim como ele está e ambos tem uma história passada com o Capitão Black Jack Randall, sim, um antepassado do Frank que é, me desculpe a palavra, um escroto de carteirinha a série toda e por aí já crio uma admiração enorme pelo ator que interpreta os dois papeis por ele conseguir fazer um homem amável e depois um homem doente, abusivo, maldoso e sádico que é o Jack, e o pior, interpretar o Jack Randall em cenas extremamente fortes que nem eu quase tive estômago pra assistir. A gente realmente vê que o cara é um excelente ator quando ele consegue desenvolver dois personagens cujas características nada tem a ver um com o outro, esse foi um detalhe que me chamou muito a atenção.
Dentre esses e todos os outros detalhes que me conquistaram nessa série que não vou poder listar tudo agora como eu bem gostaria, eu gostei de saber que, além da Claire, há outros viajantes no tempo e que isso faz parte da cultura local dos escoceses, eles comentam que há musicas ou poemas que falam sobre esses viajantes, o que com certeza foi um tapa na minha cara quando a série mostrou isso.
Então é isso galere, espero que tenham gostado, fica a dica aí pra quem se interessou pela série ou pelos livros, eu pretendo continuar assistindo e quem sabe no futuro ler os livros, é uma vontade que eu tenho que no momento é meio que impossível pela minha falta de money hahaha aceito doações <3 e quero que vocês comentem aí o que vocês acharam, se já assistiram, se não assistiram ainda e quais são seus planos para novos seriados em 2018 🙂
Outlander pode ser assistida na Netflix para quem se interessou na série, e no Brasil os livros são publicados pela editora Arqueiro, além de comercializados em qualquer livraria online ou física.
Hugs and Kisses <3