Nos sonhos inebriantes
Tento buscar a saída
Mas tudo oque vejo
São passos de outros
Que como eu já buscaram
Em vão busco respostas
Que há muito foram esquecidas
E aqueles que se lembram
Não se julgam dignos de decifrá-las
O tempo é escasso
O caminho é tortuoso
Os céus se escurecem
Me forçam a regressar
Com muito custo eu reluto
E com perseverança eu permaneço
Mas meu coração
Está sendo tomado
Por uma força desumana, descomunal e cruel
Sinto como se um véu gelado e espesso
Tivesse me envolvido
Involuntáriamente
Já não me recordo de nada
Nem do bom nem do ruim
Estou me tornando um desigual
Estou morrendo…
Sozinho
Já não sinto o vento
A brisa quente do meu lar
Há muito me sinto só
Entres rochas e escuridão
Por: D.W.T.M.