Olá, pessoas, tudo bem? Hoje trazemos para vocês o lançamento de “A Porta”, de Magda Szabó, pela Editora Intrínseca. Lançada originalmente em 1987, a obra foi responsável por levar ao mundo o nome de Magda, uma escritora húngara, que morreu em 2007. Enfim, o romance chega ao Brasil com 256 páginas e tradução de Edith Elek. Então, conheçam:
A HISTÓRIA DE “A PORTA”, DE MAGDA SZABÓ
Emerenc é uma camponesa, analfabeta, impassível, bruta e de idade indefinida. E é exatamente ela quem uma culta escritora contrata para ser governanta em sua casa. Mas essa escritora não é uma pessoa qualquer. Afinal, ela tem uma relação nebulosa com autoridades comunistas na Hungria moderna pós-Segunda Guerra Mundial. Emerenc, por sua vez, também não é uma simples camponesa. Ela mora sozinha e ninguém, nem mesmo sua família, pode passar da porta para dentro da casa.
É ela quem assume o controle da casa da escritora, tornando-se indispensável. Em meio a fragmentos de uma biografia dolorosa, Emerenc também tem uma força sobre-humana e disposição para ajudar os outros. Então, aos poucos, as protagonistas desenvolvem uma relação de dependência. Assim, descobrimos os mistérios sobre a personalidade de uma pessoa que personifica um país que já não existe mais. Afinal, através de Emerenc, também conhecemos mais do cenário dividido da Hungria.
A AUTORA
Magda Szabó (1917 – 2007), escritora húngara e uma das vozes mais importantes da literatura europeia do século XX. Nasceu em uma família protestante. Ganhou o prêmio Baumgarten, em 1949. Atingiu merecida projeção internacional com a publicação do romance A Porta (1987). A sua obra está traduzida em mais de 30 idiomas e foi distinguida com inúmeros prêmios internacionais. (Fonte: Editora Intrínseca).
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Enfim, galera, é isso. Sem dúvida, esse parecer daqueles romances excêntricos, mas necessário. Ainda assim, creio que seja uma leitura desafiadora. Mas e vocês, o que acham? Espero que tenham gostado da nossa dica de hoje. Nos vemos na próxima!