“Vozes Negras: A arte e o ofício da escrita” não é um romance de ficção. Pelo contrário, ele traz luz sobre importantes autoras negras da história da literatura mundial. Inédito no Brasil, o livro chega pelo selo DarkLove da DarkSide Books com 400 páginas. A crítica literária Claudia Tate é quem assina a organização do livro. A tradução é de Ana Cunha Vestergaard, Dandara Palankof, Lubi Prates e Valéria Lima.
AS HISTÓRIAS DE “VOZES NEGRAS: A ARTE E O OFÍCIO DA ESCRITA”
O livro reúne entrevistas com autoras negras notáveis e demonstra a vitalidade e a continuidade das vozes negras na literatura, conforme descreve a DarkSide. Aliás, ele evidencia como essas escritoras ajudaram a moldar a literatura contemporânea. E é um testemunho da estreita ligação entre a vida e a obra de 14 mulheres.
São elas: Maya Angelou, Toni Cade Bambara, Gwendolyn Brooks, Alexis De Veaux, Nikki Giovanni, Kristin Hunter, Gayl Jones, Audre Lorde, Toni Morrison, Sonia Sanchez, Ntozake Shange, Alice Walker, Margaret Walker e Sherley Anne Williams.
Segundo a editora, o livro também mostra como essas mulheres foram críticas de suas próprias obras. “Além disso, vemos como as preocupações extraliterárias, incluindo questões sociais, políticas e aspectos íntimos de suas vidas pessoais exercem uma influência profunda em seus processos criativos”, afirma a DarkSide.
A editora completa: “Vozes Negras: A Arte e o Ofício da Escrita é um lembrete de que ninguém pode promover o bem-estar literário da escritora negra melhor do que ela mesma. Poderoso e inspirador, o livro é um convite para mergulharmos na riqueza da literatura negra, celebrando a criatividade, a sabedoria e a imortalidade literárias dessas autoras”.
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Enfim, é isso. Sem dúvida, uma obra “fora dos padrões” para falar da importância dessas vozes para a literatura, não só no Brasil, como mundialmente. Aliás, importante ressaltar que a apresentação da edição brasileira do livro é da escritora Cidinha da Silva.
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