“É Assim que Acaba” é um maravilhoso livro escrito pela tão aclamada Colleen Hoover, uma talentosa escritora de livros do gênero romance.

O livro

Lily é uma mulher simples, de vida simples, que nem sempre teve um vida fácil. Na juventude presenciara por diversas vezes as agressões físicas e verbais cometidas por seu pai, contra sua mãe. Alguns anos depois, o pai de Lily viera a falecer e neste dia Lily sente que finalmente poderá seguir em frente. Ela conquistaria seus sonhos, abriria uma floricultura com a qual sempre sonhou. E, é neste momento de decisão que ela conhece Ryler, um neurocirurgião extremamente lindo e sexy, que deixa claro quais são as suas prioridades e a única coisa que deseja ter de Lily, sexo intenso sem nenhum outro tipo de envolvimento. Só que Lily não é esse tipo de mulher, embora sinta-se atraída por ele.

Alguns meses depois, Lily conhece uma mulher aparentemente de ótimas condições financeiras, que entediada da vida exuberante que tem, se oferece para ajudá-la na reforma da floricultura que Lily pretende abrir, e como se o destino lhe tivesse pregado uma peça, Lily reencontra Ryler e a chama da paixão parece nunca ter se apagado entre eles.

Tudo parece estar dando certo em seu relacionamento com o médico neurocirurgião encantador. E, então, Ryler a agride. Havia sido um acidente, não? Ryler nunca a machucaria intencionalmente, não é mesmo? Lily prefere acreditar que sim, afinal, Ryler está sempre se mostrando atencioso e dedicado ao relacionamento, até que alguém que fora muito importante do passado de Lily reaparece. E a vida perfeita ao lado de Ryler começa a desmoronar.

O livro é lindo e tocante, arrancou-me muitas lágrimas, risadas e aos poucos passei a amar o casal Lily e Ryler. Sabe aquele momento em que você se apaixona por um casal perfeito, se diverte com eles e de repente a magia acaba e tudo desaba. Então você sofre com a personagem. A mensagem passada pela escritora é fácil de ser compreendida, e em muitos momentos ela responde nossas dúvidas, “por que uma mulher perdoa o marido que a agride?”, “por que ela simplesmente não vai embora?”. Sejamos sinceros, muitos diriam “perdoou o marido porque gosta de apanhar”, “vive com ele porque gosta de apanhar”, não é mesmo? Não é assim que boa parte da sociedade julga as vítimas de violência doméstica? A personagem de Lily também era como essas pessoas, não compreendia porque sua mãe jamais fizera algo a respeito contra o pai, até poder sentir na pele e viver no mesmo dilema.

É claro que como todo livro, este também tem seus altos e baixos. E de 0 a 5, eu dou 4,5.

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