A seleção – De Kiera Cass – Resenha

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E iniciamos hoje com uma breve resenha sobre o livro “A Seleção” da autora “Kiera Cass”.

ATENÇÃO: Quem não leu ainda é muito importante que vá até a livraria mais próxima e compre o livro.

A Seleção inicialmente é um pouco confuso, por que ele inicia já de imediato falando de uma carta e um sorteio, até então não sabemos direito do que se trata até a narradora da história, America Singer, contar o que é a seleção e o que isso significa. Basicamente são 35 garotas que são selecionadas em uma disputa entre elas para tentarem conseguir o coração do príncipe Maxon e ser a próxima rainha de Illéa, que sofre ataques rebeldes constantemente e deixa as garotas no palácio incertas.

Mas America Singer tem seu coração dividido a partir do final da história entre o rapaz que pensou ser o amor de sua vida com que ficara antes de partir ao palácio e o príncipe que ao desenrolar da história vai demonstrar grande carinho por America.

Lembrando que no livro, as classes que conhecemos Alta, Média e Baixa são classificadas em castas por números e cada número tem um dever e uma função totalmente diferente da outra, mostrando castas superiores confrontando as inferiores de maneira frívola.

O livro conta com personagens carismáticos, a narrativa de Kiera Cass também faz com que você se prenda e queira saber o que vai acontecer. Um livro totalmente recomendável e que tem um crescimento.

ATENÇÃO: SPOILERS

Agora, o que eu achei do livro?
Simplesmente gostei, li vários comentários em grupos de leitores falando que o livro era ruim, muito fraco, que America não sabia o que queria, e muitas outras coisas.

Na verdade, podemos contar sim com uma história um pouco fraca, mas uma narrativa fiel aos detalhes criados pela Kiera Cass.
O contexto em que se passa a estória é de um Estados Unidos que foi tomado pela China, que guerras mundiais tiveram mais de quatro e a sensibilidade da autora em mostrar devagar os sentimentos de America, Maxon e Aspen. Temos também o interesse de América pela guerra, os ataques de rebeldes e o por que eles ocorrem sempre, tanto que ela dá dicas para Maxon mostrando a ele como funcionam as castas mais baixas, como muitas vezes as famílias se utilizam para sobreviver, coisas que as outras 34 garotas selecionadas nem sequer imaginam ou se importam.

Temos também o forte triângulo amoroso e America no centro dele sem saber o que fazer, afinal: Aspen era seu grande amor, mas ele preferiu abandoná-la; E Maxon está apaixonado por ela, ele chega a dizer isso a ela e o que mais acho lindo é quando ele fala que dará tempo suficiente para ela, mas que ela tem que se decidir para que ele não sofra no futuro. E depois com Aspen no castelo tudo parece estar cada vez mais difícil, por que é recente e as memórias dele com ela sempre estão ali perto para se intrometer.

No final, America entra para A Elite, com mais 5 garotas na disputa enquanto o restante saiu ao decorrer da trama ou foram mandadas embora pelo príncipe, ela se vê numa nova situação e precisa saber qual caminho tomar, qual a melhor decisão a ser feita.

Pode ser um livro previsível, mas é ótimo para matar o tempo e manter na sua cabeceira.

Por ninichristie

Escritora e amante de fotografia, 24 anos, formada em Publicidade e Propaganda. Além de ser a louca por livros e ser fã compulsiva da série A Desconstrução de Mara Dyer e a trilogia Jogos Vorazes, também ama de paixão ser fotógrafa.

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