Olá galerinha. Como vão? Hoje resolvi fazer uma resenha dessa série de livros, que é uma das minhas favoritas da vida, seja por meio das palavras ou pela TV. Estou falando de The Walking Dead, criada por Robert Kirkman, originalmente para as histórias em quadrinhos, que, infelizmente, é onde nunca me aventurei (ainda!). Quis deixar claro no título que vou falar mais dos livros, mas a série de TV pode surgir também. Os livros também têm autoria de Jay Bonansinga. Nessa primeira parte, vou falar dos quatro primeiros livros. Então, vamos lá.
Bom, primeiro preciso explicar por que não fiz uma resenha de cada livro. Comecei a ler esses livros em 2013, quando eu não costumava fazer resenhas dos livros que lia. Vale destacar que nessa época eu já conhecia a série da TV, que começou em 2010, sendo que o primeiro livro foi lançado em 2012. Quando soube dos livros, corri para comprar os dois primeiros que já haviam sido lançados. E assim fui adquirindo os novos, conforme eles foram sendo lançados, ano após ano, até o último, lançado em 2018. E, agora que a série teve seu ciclo encerrado nos livros, resolvi fazer essa resenha.
Sim, posso ter dado um spoiler para quem ainda está nos primeiros livros, mas esse é um fato que não foi escondido quando o livro “Retorno para Woodbury” foi lançado. Então, não fiquem bravos comigo, mas esse é um fato importante. A série de livros nunca teve relações diretas com a série de TV, ou com os quadrinhos em si. Na verdade, o primeiro livro, “A Ascensão do Governador”, nos introduz a um personagem icônico da série de TV: Phillip Blake, que na série televisa conhecíamos mais por Governador. Então, os primeiros livros são sobre ele, como ele se tornou Governador e ascendeu ao posto de líder.
Nesse livro, é como uma história sobre uma história. Sim, na TV ele é um vilão dos grandes, do típico maníaco, e nesse livro vemos como ele acaba se tornando essa pessoa. Não que seja justificável tudo o que ele faz às pessoas nos demais livros ou na série de TV, mas acho que a maior mensagem que The Walking Dead me passou foi de como sobreviveríamos a situações parecidas como essas e, às vezes, as ações tomadas, até mesmo pelos vilões, ou pelos “mocinhos”, são compreensíveis, mas não justificáveis. Então, o primeiro livro é sobre a resistência de Phillip, sua filha Penny e o irmão, Brian. É apenas o início da praga e o livro é muito coerente em como coloca isso.
A escrita de Kirkman e Bonansinga me conquistou de início. É o tipo de leitura fácil, mas não no sentido ruim. Tem um vocabulário muito rico e uma forma de ação e descrição das coisas que acontecem na história muito interessante também. É como se nós estivéssemos na história, como eu sempre gosto de colocar quando isso acontece, e isso me fascina muito. Nós sentimos a tensão que eles sentem, a cada palavra lida, os pelos dos braços eriçam quando há um risco iminente. Enfim, todas essas características são presentes em todos os livros, e logo no primeiro já me conquistaram.
“O Caminho para Woodbury” é o livro que nos apresenta a Lilly Caul, uma sobrevivente de primeira linha. O livro chama-se desse jeito porque mostra a viagem de Lilly pela sobrevivência e como ela acaba em Woodbury, que já está sob o comando do Governador. Ela, protagonista desse romance, não sabe os perigos que pode encontrar nessa cidade que tem tudo para ser um lugar seguro rodeado de esperança para esse mundo caótico de zumbis.
Um adendo, antes de continuar a sequência de livros. Quero falar dos zumbis, conhecidos como errantes nos livros. Na verdade, eu já estava familiarizado com esse tipo de aberração. Sempre gostei de filmes sobre isso e já assistia à série há alguns anos. A presença de zumbis nos livros foi uma grata surpresa, muito pela forma como são descritos, desde sua aparência a suas ações, cheiros, a dor que causam, enfim. Sempre disse que, pra mim, os livros têm uma força muito maior pra mim, uma presença muito forte, principalmente quando conseguem nos prender e nos fazer presentes na história, ainda que na imaginação. Esse é o adendo rs
Continuando a linha do tempo, chegamos a “A Queda do Governador”, dividido em duas partes/dois livros. Sinceramente, não sei porque decidiram dividir esse romance, se para criar mais expectativa, se para vender mais, ou seja, apenas uma decisão comercial. Porque a história da segunda parte do livro é exatamente uma continuação da primeira. Portanto, para mim, não fez sentido. De qualquer maneira, nessa história, é o início do fim de Phillip Blake, o Governador, como o título diz. Nesse livro, os personagens da TV, Rick, Michonne e Glenn fazem sua aparição na série de livros, de uma forma diferente, mas de uma certa perspectiva, semelhante à série de TV.
Não sei ao certo protagonizar essa história, porque, se pensarmos bem, é o próprio Governador, ainda que ele seja o vilão, mas ao mesmo tempo, parece ser a própria cidade, tentando sobreviver a tudo isso, e a Lilly e sua relação com Phillip e as pessoas que tentam “acabar” com seu governo. De qualquer maneira, esses são os últimos livros de um “arco” da série, como comumente é usado nos quadrinhos e na TV. Acabou a história do Governador e, como ela acaba, é realmente aterrorizante, com muita ação. O talento de Bonansinga e Kirkman só melhora.
Decidi parar por aqui e voltar na semana que vem com a segunda parte dessa resenha. Se eu fosse continuar, viraria uma bíblia e essa não é a intenção. Então, dividi em duas partes para que não ficasse uma leitura cansativa. Espero que tenham gostado dessa primeira parte. Espero os comentários de vocês sobre o que vocês acharam dessa série de livros, se concordam ou discordam de mim, enfim, comentem. Até logo! <3
[…] pessoas! Como vão? Na semana passada eu falei sobre os primeiros quatro livros da série The Walking Dead e hoje é dia de falar dos últimos quatro, que é um arco totalmente diferente, com Lilly Caul […]