Resenha: A Escolha – Kiera Cass

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Eis que chegamos a mais uma resenha e não poderia ser outra senão o terceiro volume da trilogia A Seleção.

Neste terceiro livro a disputa entre as garotas está cada vez mais acirrada, poucas delas sobreviveram a seleção restando apenas 6 competidoras que aos poucos vão se desintegrando. Com ataques rebeldes mais que frequentes, agora não só ao palácio, mas as famílias das garotas por ordem de castas começa a por uma grande ameaça ao jogo e agora America precisa tomar sua decisão tão adiada e acuso enrolada durante todos os 3 livros, além de ter se tornado a candidata mais improvável a se casar com o príncipe Maxon por suas atitudes totalmente inconsequentes.

Para piorar tudo, o rei começa a detestar America por tais ações e testá-la durante todo o trajeto final e agora ela não só precisa passar por todas as provações do rei e da elite, deixar Aspen para trás, como também deve conquistar o povo de Illéa e reconquistar a confiança do príncipe.

ATENÇÃO: SPOILERS

Ok, agora vamos ao principal de toda essa conversa sobre A Seleção. Acabei me apaixonando pela trilogia apesar de ser confusa a época em que se passa, e realmente torci muito para que America ficasse com Aspen mesmo sabendo que era impossível e no fim, olha só: ele ficou com a criada da America. Lucy, aquela garota super doce e chorona do livro todo. Também fiquei desejando que o rei fosse se danar e não entendi por que muita gente (do livro é obvio) achou as ideias de America como abolir o sistema de castas erradas, claro que foi um grande escândalo em rede nacional e ela estava de cabeça quente, mas pense na criatividade e nas possibilidades que America criou para isso.

Outra cena que me chamou muita atenção foi o capítulo que as candidatas tiveram que julgar alguns homens por crimes menores e America mais uma vez foi testada pelo rei que colocou a sua frente um homem pobre que roubou nada mais do que algumas roupas para sua família e estava sendo condenado enquanto vivesse por um crime pequeno. America pensou e colocou nas mãos do homem todas as joias que possuía em seu corpo e pediu que pagasse a dívida com o rei. Achei o maior ato heroico e ao mesmo tempo a percepção de justiça que America teve simplesmente incrível, apesar de que já era esperado algo do tipo.

Porém, a cena que mais me emocionou de verdade foi quando o pai de America morreu, eu chorei junto com ela (acreditem), e é nessas horas que começamos a pensar que não queremos perder alguém como um pai ou uma mãe, ainda mais sendo um deles próximos a nós, como aconteceu com America, seu pai era seu melhor amigo, quem mais a entendia e botava fé na garota (rsrsrs). Ela foi forte até o fim e teve inclusive uma postura mandona de rainha com seu irmão Kota, que em minha sincera opinião mereceu todos os foras que ele tomou de America.

Por fim, temos Aspen e America que finalmente se decidem que não vão ficar juntos, o que eu acho incrível por que foi Aspen que tomou a iniciativa e rolou até um abraço (hahaha) só que eu literalmente fiquei pretérita e com medo por America quando Maxon, após passar uma noite com ela acaba flagrando a cena e pensa em ter sido traído.
Maxon finalmente mandará America pra casa e escolherá outra candidata, mas quando a cerimônia para revelar quem será a futura esposa de Maxon é invadida por rebeldes… eu fiquei pretérita e inclusive triste quando Celeste tomou um tiro na cabeça com toda essa reviravolta. Ok que ninguém, sim, ninguém mesmo deveria gostar dela durante todas essas páginas, mas no final ela até se mostrou uma pessoa realmente profunda e interessante, uma pessoa que vivia atrás de uma máscara com sentimentos e expectativas.
Logo após as coisas mudam novamente: Maxon pede a Aspen que salve America e há uma breve declaração entre os dois, as horas passam para America em algum esconderijo, preocupada com todos com quem gosta no palácio e após ser libertada do esconderijo sua maior preocupação: Maxon está vivo?
Aposto que as leitoras também sentiram o coração parar e voltar a funcionar assim que America descobriu que sim, Maxon estava vivo.
Aspen também havia se machucado e andaria um tempo de bengala, além disso uma das criadas de America, a mandona Anne fora morta e uma grande surpresa para o final: America não seria a princesa, mas sim a rainha, já que agora Maxon perdera seus pais no ataque rebelde (achei pouco para o rei, mas fiquei sentida pela rainha Amberly), que por sorte eles venceram com ajuda de novos aliados formados durante A Escolha.

E para finalizar, um grande casamento entre America e Maxon e depois temos um bônus no final que mostra uma grande festa de aniversário para o jovem rei Maxon e uma novidade, America lhe daria um herdeiro.

Toda essa estória de príncipes e princesas, reis e rainhas me fascinaram, toda a coragem de America, a bondade de Maxon e a tranquilidade de Aspen, todos personagens muito bem formulados e realmente achei incrível, Kiera Cass está de parabéns por abrir os poros da minha imaginação, não apenas isso, mas por ser fantástica em seu trabalho!

Espero que tenham gostado!!

Por ninichristie

Escritora e amante de fotografia, 24 anos, formada em Publicidade e Propaganda. Além de ser a louca por livros e ser fã compulsiva da série A Desconstrução de Mara Dyer e a trilogia Jogos Vorazes, também ama de paixão ser fotógrafa.

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