O livro de David Ebershoff é baseado em uma história real de um transexual chamado Lili Elbe. A ideia do autor é mostrar como era o pensamento de um trans na década de 20, quando a guerra estava no auge e as opções de mudança de sexo eram um tabu maior do que o de hoje em dia.
A obra relata a história de um casal, Greta e Einar, que são pintores e moram em Copenhague na Dinamarca. Einar é um pintor de quadros famoso cujo tema principal de suas pinturas é o pântano que retrata a cidade onde ele nasceu, Bluetooth. Já Greta, que não é uma pintora famosa, desenha retratos de pessoas. Um dia, para terminar o quadro de uma cantora lírica, Greta pediu a Einar que ele vestisse uma meia calça e sapatos de salto alto.
Depois desse episódio, Einar se transforma em Lili e a história começa a se desenrolar. São vários acontecimentos que te fazem querer ficar presa ao livro e saber como será o próximo capítulo. A história me envolveu por contar a história de uma pessoa que ainda não se descobriu, por mostrar que ela está totalmente desestabilizada com os ocorridos, além de o autor relatar como ela pensa sobre si mesma.
RISCO DE SPOILER A PARTIR DAQUI
O final do livro me deixou decepcionada. Confesso que esperava algo como: “E viveram felizes para sempre”. Por tudo que a Lili passou, eu esperava que o final fosse mais como um conto de fadas, no qual a protagonista se casa e vive feliz para sempre. Mas, como estamos falando de uma história baseada em fatos reais, o final não poderia ser diferente do que foi.
Ah! É importante falar que A Garota Dinamarquesa virou um filme e ganhou o Oscar.;)
Título: A Garota Dinamarquesa
Autor: David Ebershoff
Editora: Rocco
Páginas: 368
Ano lançamento: 2000
Edição: 2016 (capa do filme)