Yaaay, a leitura está cada vez mais frenética! Perceptível né? Então, não consigo desgrudar as retinas desta série e não acredito que mais três livros e eu termino. Aí vem aquela safada da ressaca literária e eu fico triste.
Bom, começando a resenha, vai ser naquela mesma proporção das anteriores, vou comentar um pouco sobre o que achei do livro e depois fazer uma parte com spoiler dos pontos positivos e negativos. Então gatos, torno a dizer, se você ainda não leu os volumes anteriores, nem perca seu tempo de ler esta resenha. Sem grosseria, mas acho importante salientar, como na resenha do segundo volume da série, que: mesmo que eu esteja discorrendo sobre o livro, contando o que achei sem spoiler, alguma coisa você vai ficar sabendo. Então, se alguém não leu os volumes anteriores, não adianta ler a resenha do terceiro volume. Esse é um aviso que, enquanto eu escrever resenhas sobre séries, sempre vai estar aqui. E não é só por que eu gosto de falar (rsrsrs), mas também para o bem da humanidade <3
Então, falando um pouco sobre o “Almas Gêmeas“, terceiro volume da série Beijada por um anjo, o que eu senti foi que: a Ivy tinha morrido no final do anterior e esse volume ia começar com o funeral dela. A minha impressão foi essa, então estava morrendo de medo de continuar, mas morrendo de curiosidade o suficiente pra prosseguir. Então, claro, a Ivy não estava morta, mas estava com a pulga atrás da orelha e sendo acusada de tentativa de suicídio. O que eu achei cliché. Isso é típico de personagens que tramam algo para a vítima inocente e se dão mal, e depois falam que a vítima tentou suicídio por tal motivo para se livrarem da suspeita. Clichézão! Mas de qualquer forma, eu esperava que ela tivesse morrido e a história seguisse com ela morta e tentando fazer Gregory se dar mal.
Mas o que realmente me chamou a atenção dentro de todo esse cliché, foi que naquele momento a Ivy viu a luz de Tristan, ela acreditou nos anjos novamente, aquilo bastou para que a sua crença voltasse com todas as forças, e por isso, ela não podia acreditar que estava louca.
Confesso que, achei que a Suzanne fosse melhorar, mas minha raiva dela só cresceu a cada capítulo, ela é a pior amiga do mundo, insegura demais, ciumenta demais e possessiva demais, vendo apenas o que o Gregory queria que ela visse e esquecendo que a Ivy era sua amiga há anos, na verdade essa personagem teve um crescimento simbólico dentro de todo esse sentimento ruim, essa onda, só mostrou que tanto ela quanto Gregory, um presta menos que o outro. E por falar no diabo, Gregory se mostrou quem realmente era, e isso já estava na hora também por que começou a ficar cada vez mais evidente e, desculpe-me leitor frustrado que gosta dele, massssssss: eu avisei que ele não era flor que se cheirava desde o início. Mas concordo que, sem a chatice da Suzanne e o anjo mau Gregory, o livro não teria graça alguma. Então dou um pouco de crédito por isso.
E como falei, na ultima resenha, as peças vão se ligando cada vez mais, Ivy vai aumentando novamente sua crença a ponto que ela consegue ver e conversar com Tristan, que também está cada vez mais forte, o que traz um certo alívio, por que agora ele pode avisá-la dos perigos, das descobertas e os dois trabalham juntos para desvendar todo o enigma que embola a trama desde o início. E como também tinha dito antes, essa leitura realmente me pescou de uma forma sobrenatural que eu não consigo largar por um mísero segundo.
Will e Beth também estão cada vez mais presentes, Philip também que se impressiona com a volta da crença da irmã e isso tudo é uma coisa muito linda, por que Ivy, embora tenha um amor inexplicável por Tristan, está seguindo em frente, está aceitando os fatos, mesmo correndo perigo e fazendo de tudo pra dar um jeito em Gregory e descobrir quais são seus reais motivos para a perseguição e as tentativas de assassinato. Também não podemos deixar de fora o Eric, que faz parte desse jogo todo tanto quanto qualquer um faz. Então por todos esses motivos, vale a pena ler o terceiro volume e mergulhar de cabeça nessa leitura, ela continua mantendo o mesmo ritmo dos anteriores, numa ordem surpreendente que faz com que o leitor acompanhe muito bem a linha de raciocínio ao mesmo tempo que os personagens narram seus pensamentos, suas ideias e isso é incrível.
AVISO: CONTÉM SPOILERS
E de praxe, é aqui que eu conto o que eu vi como ponto positivo e negativo dentro de todo o contexto do livro. Eu espero que possamos conversar depois, caso alguém já tenha lido sobre o que acha desses pontos, enfim.
Como primeiro ponto positivo o que eu vi foi o progresso da Ivy em relação a Gregory, ela começou a desconfiar dela, começou a se lembrar de tudo o que aconteceu na estação de trem quando ele tentou matá-la. E aí eu bati palmas, por que estava no finalmente pra isso acontecer e não acontecia logo. O que eu mais queria era ver o Gregory dar de cara com o poste. Então, essa visão destampada da Ivy me trouxe certo alívio, ela começou a procurar o por que, a saber os motivos e com a sua crença nos anjos voltando, a cortina que a dividia da comunicação com Tristan se abriu e ela pôde novamente falar com ele, ver ele, não da mesma forma de quando estava vivo, mas conseguia e ele contou tudo a ela, os perigos que corria. Então, nesse volume eu realmente fiquei contente com esse progresso.
Acreditem se quiser, mas eu não gostei de Eric ter morrido, embora, achei necessário por que ele deixou para Ivy uma pequena chave, mas que abria um baú cheio de segredos que poderia entregar Gregory à policia e revelar o por que dele ter matado tantas pessoas e ainda estar atrás de Ivy. No final, achei que ele foi muito útil, embora cúmplice de Gregory. Vamos dizer que, ele morreu em paz consigo mesmo e também deu pra se livrar de um personagem chato e medíocre.
Outra coisa também, foi a Lacey, a personagem sumiu no final do livro, deixou um gostinho de quero mais, mas ela teve um desempenho incrível, eu simplesmente amei a Lacey, notei que algo nela havia mudado, talvez tivesse se apaixonado por Tristan, mas essa garota é durona, não gosta de despedidas e é o que continuou trazendo graça com suas piadas e brincadeiras para dentro da história. Eu espero vê-la novamente nos próximos volumes.
Também gostei muito de Will, a aproximação dele com Ivy no final, logo quando Tristan despediu-se, Will trouxe esperança na vida de Ivy. Embora ela sempre vá amar Tristan pelo que ele é, pelo que foi, pelo que fez, pelos motivos certos, Will é seu novo amor, e como todos sabemos, cada novo amor é diferente do anterior. Espero gostar cada vez mais do Will nos próximos volumes, uma coisa é certa: quando amamos alguém queremos o bem para ela, mesmo que isso seja vê-la feliz com outra pessoa, mesmo se estivermos infelizes com isso. Eu vi isso em Tristan durante toda a história, mas que aos poucos ele foi se desapegando, foi vendo que seu caminho ali estava terminado e Ivy tinha que seguir em frente. Foi uma coisa linda, humana.
E Eric, não vamos esquecer do peso morto, Eric, que no final das contas não era tão inútil assim. Ele sabia que algo aconteceria com ele se abrisse o bico ou não, então deixou algo para ajudar Ivy, que foi a razão de Caroline ter morrido, um teste de DNA alegando que Gregory não era filho de Andrew. E isso foi o ápice da história, um choque e eu juro que não esperava que fosse isso, embora as evidências de um homem sempre visitando o túmulo de Caroline estivesse a todo esse tempo debaixo do nariz. Esse homem, nada mais era do que o verdadeiro pai de Gregory e justamente por Gregory saber que esse pai não poderia dar nada a ele do que tinha com Andrew é que ele silenciou a própria mãe e estava disposto a se livrar de quem descobrisse. Gente, eu fiquei em choque! Isso foi muito bem trabalhado, então de fato, Eric não era tão inútil assim, ele só era chato mesmo e acabou ajudando para ficar em paz consigo mesmo.
Como sempre, eu vejo a Suzanne sempre em primeiro lugar como ponto negativo. Gente, não tem como, eu simplesmente não consigo gostar dessa personagem desde o início e cada vez mais ela é muito chata. E nesse volume ela deu uma piorada na maldade. Na sua festa de aniversário ela pegou Gregory e Ivy no seu próprio quarto e ao invés de ficar do lado da amiga, ficou do namorado manipulador. O que me fez pensar: eles realmente se merecem. E claro que, Gregory se aproveitou da situação pra continuar tramando contra a Ivy e queimar seu filme ainda mais com Suzanne. Ou seja, não adiantava explicar, a garota não entendia e achava que Ivy estava afim de Gregory. Meu Deus, que vontade de socar a mão na cara dela.
O segundo ponto foi que, eu senti uma raiva sobrenatural de Gregory, não por que ele estava fazendo todos esses joguinhos de manipulação e maldade pra cima de Ivy, usando as pessoas que ela amava contra ela e se passando por bomzinho. Mas por que ele simplesmente envolveu a gata de Ivy, Ella em tudo isso, machucando a gata de diversas formas. O filho da mãe matou a gata com uma corda no pescoço pendurada na janela. Meu Deus, isso pra mim foi o fim. Se eu já não gostava desse personagem desde o início, agora eu queria eu mesma matar ele. Pra mim foi o ponto mais forte do livro, eu fiquei muito irritada e triste ao mesmo tempo, embora seja só uma história.
Também fiquei um pouco decepcionada pelo pai de Gregory não ter nenhum envolvimento na morte de Caroline e as mortes que sucederam ela. As tentativas de Gregory de matar Ivy, eu estava convicta de que Andrew tinha um papel dentro de tudo isso, mas no final ele era só mais um personagem figurante que estava lá só por estar, um quadro na parede fazendo sua função: a de decorar.
Odiei as atitudes da mãe de Ivy de ter achado que ela tinha matado a própria gata e ter achado que ela era louca por ter surtado por que Gregory havia tirado Philip para um passeio perto das ferrovias de Trem. Achei isso uma atitude estúpida, se você é mãe você acredita nos seus filhos. Então basicamente é isso.
Eu espero que tenham gostado da resenha, que tenham curtido o livro, quem leu, e vamos conversar sobre, comente o que achou <3
Uma boa leitura a todos!! :*