Olá! Depois de um tempo sem fazer resenhas (TCC, falta de inspiração e tempo etc), estamos de volta e em dose dupla: Magnus Chase e os Deuses de Asgard – A Espada do Verão e O Martelo de Thor. Ambos livros são do meu autor preferido Rick Riordan. Devo dizer que estou me viciando nas palavras de Riordan, o seu modo de narrar as histórias, mesmo na voz de outros personagens.
Isso porque o autor tem apostado, em seus últimos livros, em uma narrativa em primeira pessoa, mas sempre na voz do (s) personagem (s) principal (s). Foi assim na trilogia ‘As Crônicas dos Kane’ e é assim na história do jovem Magnus Chase. Mas vamos ao que interessa, o primeiro livro: A Espada do Verão (Intrínseca, 2015).
A sinopse: “Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida…
A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph – um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.
As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica.”
Bom, devo dizer que a primeira frase já dá um mega spoiler. Mas se você não entendeu, não estragarei a surpresa. Nesse primeiro livro somos apresentados a Magnus Chase, um garoto que vive nas ruas de Boston, que tem aparência de Kurt Cobain (e eu adorei a referência), e que perdeu a mãe. Seu pai? Um deus nórdico (que ele não conhece… NOVIDADE). Porque sim, assim como deuses gregos, romanos e egípcios, nessa história, Riordan mostra que a mitologia nórdica (ou viking) é mais do que apenas história e contos.
“- Sim, mas isso foi escolha dos deuses, não minha. A questão do destino, Magnus, é a seguinte: mesmo que não possamos mudar o cenário, nossas escolhas podem alterar os detalhes. É assim que nos rebelamos contra o destino, como deixamos nossa marca. Que escolha você vai fazer?”
Quando esse destino é jogado (literalmente) nos passos de Magnus, ele não vê outra alternativa: segui-lo. Ele não gosta, mas ok! Devo dizer, antes de mais nada, que a aventura do jovem semideus é marcada por uma coisa que eu adorei que Riordan começou a introduzir mais fortemente na história dos Kane: o sarcasmo e as piadinhas. Isso foi um diferencial enorme entre as histórias. Os títulos dos capítulos são recheados desse sarcasmo de Magnus, que tem isso como ponto forte de seu caráter. Magnus Chase é o personagem mais engraçado que já encontrei.
“Eu não queria ser um caso extremo. Queria ser um caso fácil: Ei, bom trabalho. Você é um herói. Aqui, tome um biscoito.”
Bom, ao lado de Magnus nessa aventura está um batalhão: um anão de nome Blitzen (ou Blitz), que insiste que é um estilista, pertencente a um dos nove mundos nórdicos (Nidavellir); Hearthstone (ou Hearth), um elfo surdo, fera em gesticular palavras; e Samirah al-Abbas (ou Sam), uma valquíria filha de Loki, e mulçumana. Equipe completa, o objetivo: acabar com os planos de um gigante de adiantar o Ragnarök (o juízo final, digamos assim), liberando o lobo Fenrir com a Espada do Verão, que aliás, está em posse de Magnus.
Que Odin nos proteja, mas a aventura deles, em meio às ironias, às piadas, ao sarcasmo e à dificuldade de pronunciar as palavras, é recheada de mistério, ação e aquela promessa do fim do mundo, marcas registradas de Riordan.
Ah, o que não falta nessa história são deuses, ok? Thor, Freya, Frey, Hel, Loki, entre outros. E claro, Odin. Você irá se surpreender com ele, já aviso. Ele foge completamente do que vimos de Zeus, por exemplo. Ele é atrapalhado com seus slides malucos, nem se acha tanto assim e tem até um pouco de misericórdia. Já Loki, é um chato como em qualquer outra história que já tivemos a aparição do deus. Mas, é claro, ele também é uma peça bem importante nesse quebra-cabeça todo.
O que eu mais gosto nos livros de Rick Riordan é essa mistura de ficção e realidade (apesar de uma realidade diferente, talvez), mas que mostra que ele estudou muito para tentar trazer veracidade para as histórias, nesse caso, as nórdicas.
É uma leitura que realmente vale a pena, que vai te arrancar algumas risadas sozinho, e que com certeza te prenderá do início ao fim. Tentei ser superficial, para não dar muitos spoilers. O único que posso te dar: você não vai se arrepender. Me alonguei demais e ainda tem o segundo livro, que te conto logo, logo, tentando explorar mais os personagens! Fique ligado aqui, prometo ser breve em O Martelo de Thor!
Ficha técnica:
Magnus Chase e os Deuses de Asgard – A Espada do Verão
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Ano: 2015
448 páginas
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I read all three of Magnus Chase’s books.
I did not like it for one reason: Magnus has no power.
Percy Jackson and Jason Grace fought against gods, titans and giants. Carter and Sadie Kane become gods when they merge with Horus and Isis. Lester is the god Apollo. Even the skinny Leo has a lot of firepower.
But Magnus has no power, other than healing and disarming people sometimes. He is at complete disadvantage against the Heroes of Olympus and the Kane Brothers.
Magnus’s weakness also makes it appear that the Norse gods are not as powerful as the Greco-Romans and Egyptians. It’s ridiculous, they should all be the same.
Yes, I agree with you! That was something I thought too when I started reading Magnus’ books. I think that it’s something that Riordan choose wrong, but, for me, there are other points that made me like it. But, yes, I agree with you! Thanks for the opinion!
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