Com a promessa de ser uma carta de amor à Síria e seu povo, “Enquanto houver limoeiros”, de Zoulfa Katouh chega pela Verus Editora (Grupo Editorial Record). O romance tem 364 páginas e tradução de Laura Folgueira. Além disso, o livro é ambientado na Revolução Síria e recomendado para leitores maiores de 14 anos. Então, confira:
A HISTÓRIA DE “ENQUANTO HOUVER LIMOEIROS”
A vida da jovem Salama Kassab poderia ser considerada como normal. Afinal, ela era uma estudante de farmácia com os pais e o irmão mais velho. Mas isso foi antes dos gritos pela liberdade da Síria começarem. Agora, ela precisa lidar com feridos que chegam sem parar no hospital em que é voluntária em Homs. Acontece que ela já tem plano definidos para o futuro: sair da Síria antes que sua cunhada Layla dê a luz. Nesse desespero para deixar o país, ela personificou seu medo em Khawf, uma entidade que a acompanha a todo instante para mantê-la segura e a pressiona para deixar a Síria.
O problema é que não é uma tarefa tão simples sair do país que ela sempre amou e manteve lealdade, mesmo que queira sobreviver. Dividida, ela precisa enfrentar bombas, ataques e seu senso de moralidade para encontrar a liberdade. Além disso, Salama começa a questionar suas escolhas quando conhece Kenan, um garoto que ela deveria ter conhecido em outras circunstâncias. Logo, ela entende que precisa aprender a encarar tudo o que acontece ao seu redor como uma revolução, para assim decidir como gritar pela liberdade da Síria.
ZOULFA KATOUH
Zoulfa Katouh nasceu no Canadá, de pais sírios, e atualmente mora na Suíça. Ela faz mestrado em ciências farmacêuticas e encontra inspiração digna do Studio Ghibli nas montanhas, lagos e estrelas ao seu redor. Quando não está falando sozinha na floresta, está bebendo café gelado, assando biscoitos e bolos lindos e contando para todo mundo que queira ouvir sobre como o BTS abriu caminho. Um de seus muitos sonhos é que Kim Nam-joon leia um livro seu. Se isso acontecer, ela vai morrer na mesma hora. Enquanto houver limoeiros é seu romance de estreia. (Fonte: Grupo Editorial Record)
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Enfim, é isso. Sem dúvida, romances como esse tornam-se obrigatórios para entender lutas como a de Salama, que representa a vida real de muitas pessoas. O que você acha? Espero que tenha gostado da dica e até mais!
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