Olá meu povo, tudo bem com vocês? Hoje eu vim para falar de Corte de Espinhos e Rosas, uma das leituras mais incríveis que já fiz como leitora de fantasia.
Eu sei que demorei horrores para trazer essa resenha para vocês, mas é como dizem, antes tarde do que nunca!
Mas antes de começar essa resenha de fato, eu quero que você comente: Já leu Corte de Espinhos e Rosas? Se sim, o que mais gostou e o que menos gostou nesse livro?
E, caso você ainda não tenha lido, qual a sua expectativa caso decida mergulhar nesse universo que a Sarah J. Maas criou?
E, agora, vamos para o principal: o que eu achei esse livro!
SOBRE CORTE DE ESPINHOS E ROSAS
Feyre é a nossa protagonista principal e é quem cuida da família, que é composta por duas irmãs mais velhas Nestha e Elain, e seu pai que está apenas ali fazendo entalhos em madeira que ninguém compra.
A família de Feyre já foi muito rica, mas após a morte da mãe dela, a fortuna da família durou muito pouco, o que levou o pai a ficar endividado, e por isso ele acabou se aleijando, pois as pessoas para quem ele devia bateram nele e quebraram a perna dele.
E, por conta disso Feyre é a principal fonte de sobrevivência da família, pois foi a única que realmente se aventurou na floresta para caçar a comida.
Em uma dessas caçadas, Feyre se vê entre um lobo e uma corça e tem o pressentimento de que o lobo nada mais é do que um feerico transformado, pois sempre houveram boatos de que eles poderiam se transformar em animais como aquele, e como nas terras mortais, onde ela vive, o ódio por feéricos é muito comum, ela decide matar o lobo com uma flecha.
É a partir desse momento que a história de Feyre realmente começa, pois a morte desse lobo significa que uma dívida de vida com ela será cobrada.
Então, uma poderosa fera vem cobrar essa dívida!
MINHA EXPERIÊNCIA DE LEITURA
A Corte de Espinhos e Rosas é realmente muito parecido com o mundo de A Bela e a Fera como dizem, eu me senti em um conto de fadas só que com um universo um pouco mais carregado e trágico.
Gostei!
Afinal de contas, eu prefiro histórias como essa do que os contos de fadas romantizados.
Não que eu não goste de contos de fadas romantizados, mas todo mundo concorda que o cliché da princesa que precisa ser salva já deu? Porque pra mim já deu!
Eu posso dizer que tive uma experiência de leitura bem agradável, embora tenha achado que as situações desse primeiro livro tenham demorado muito para acontecer ou serem explicadas.
Eu sei que a Sarah precisava arquitetar o romance entre a protagonista Feyre e Tamlin, mas eu gostaria que ela tivesse sido um pouco mais misteriosa sobre a “praga” e outros personagens que praticamente só foram aparecer do meio de Corte de Espinhos e Rosas para o final.
Fiquei com certo pé atrás sobre o romance entre os personagens, a sensação que eu tinha era que Feyre só enxergava o que queria do Tamlin, porque apesar de mostrar a ela situações e momentos bons, em outras dava pra enxergar traços de que esse personagem poderia ser abusivo, o que me fez duvidar se esse romance realmente iria para frente.
Na real, eu já sabia que esse casal não daria certo por spoilers que acabei levando, mas eu estava lá, crente e botando fé, apesar dos pesares.
Contudo, vamos descobrir se esse relacionamento vai realmente dar certo no próximo livro!
SOBRE OS PERSONAGENS DE CORTE DE ESPINHOS E ROSAS
Em um primeiro momento achei o pai da Feyre meio banana, embora eu leve em consideração a situação dele. Achei as irmãs Archeron bem negligentes também e um tanto quanto egoístas, muito fácil pedir dinheiro para Feyre e não ajudar ela em nada.
Mas fora isso, não tenho bem uma opinião sobre Nestha e Elain porque acredito que essas personalidades ainda serão bem exploradas.
Achei a Nestha um pouco difícil de início, mas eu gosto de personagens difíceis e marrentas como ela, então quero ver mais sobre essa personagem e ser conquistada por ela.
Sobre Feyre, essa garota é fantástica, e fez coisas que eu simplesmente estava morrendo de medo por ela e que provavelmente não teria coragem. O que me fez questionar se Tamlin realmente valia o sacrifício que ela estava fazendo.
Por isso mesmo não consegui chegar a uma conclusão sobre esse personagem, porque como disse, embora tenha sido conquistada por ele e shippado muito a Feyre e ele, identifiquei traços nele que poderia lá na frente me fazer desgostar. Tamlin simplesmente me deixou insegura sobre ele.
Sobre a vilã da história: simplesmente amei a construção dela. Eu consegui entender as motivações dela, mas queria muito que essa vilã fosse mais explorada nesse sentido. Sem falar da inteligência dessa mulher em criar maldições e desafios ao longo da história, isso simplesmente me chamou muito a atenção e me impressionou. Mas gostaria muito que ela tivesse sido melhor explorada na história. É algo que tenho sentido falta nos livros da Sarah, em exceção de Crescent City.
CONCLUSÃO
Eu gostei muito de Corte de Espinhos e Rosas, a leitura foi muito gostosa, assim como todos os outros livros da Sarah que eu já li, mas não sei ainda se essa sequência pode vir a se tornar meu livro favorito da autora.
Até porque, pra mim, Crescent City foi o auge!
Mas confesso que estou bem animada para continuar a leitura dos outros livros. Sobretudo porque temos Rhysand como um personagem misterioso que foi apresentado como vilão.
Mas eu tenho uma crença de que esse personagem vai ter um desenvolvimento muito grande na história e, com certeza vou poder opinar melhor sobre ele em resenhas futuras.
O leitor pode esperar cenas bem violentas mais para o final do livro e até mesmo se sentir muito mal pelas cenas e decisões que a nossa protagonista Feyre deverá tomar.
Corte de Espinhos e Rosas também possui frases profundas e momentos profundos, o que torna essa leitura de fantasia emocionante.
Acredito que esse livro seja a introdução para algo mais complexo e grande que virá nos futuros livros, espero também me impressionar muito com novos cenários, personagens e trama que estarão por vir. Sem dúvida serão ainda mais impactantes que esse primeiro livro.
Uma ótima leitura a todx! <3