Resenha: Espada de Vidro – Victoria Aveyard

Porninichristie

jan 16, 2021

Olá galere, tudo bem com vocês? Hoje vim falar sobre Espada de Vidro, segundo volume da série A Rainha Vermelha de Victoria Aveyard.

Sei que estou bem sumida daqui desde a minha ultima resenha, mas andei muito ocupada, preocupada e ansiosa. Precisei respirar um pouco, dar uma pausa pra voltar com a cabeça mais arejada.

Não que ainda não esteja ficando doida, porém, melhorando hehe.

Então bora para a nossa resenha?

Sobre Espada de Vidro

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Eu não quero nem falar pra não dar spoiler, mas vou tentar resumir de uma forma que seja bacana pra vocês.

Como vocês sabem, Mare Barrow é uma vermelha com poderes prateados que, após passar um tempo na corte entre os poderosos vivendo uma farsa, descobriu que há muito mais pessoas como ela pelo mundo.

E, agora, junto de pessoas que são contra a desigualdade de vermelhos em relação a prateados, planeja ir atrás dessas pessoas antes que seja tarde demais.

Claro que, Mare irá conhecer outros lugares, outros personagens, irá fazer coisas impossíveis e dar o melhor de si, pois muitas pessoas dependem dela.

Minha opinião após a leitura

Desde A Rainha Vermelha venho achando a história confusa, um tanto quanto fraca e uma narrativa faltando enobrecimento.

Em Espada de Vidro, minha opinião não se altera muito, tanto que demorei quase um mês para acabar uma leitura de praticamente 500 páginas. Eu teria levado no máximo uma semana.

Eu achei a história enrolada demais, entediante e sem emoção. Claro que, isso é mais para o final, pois o início eu estava mega engajada na leitura e achando tudo o que estava acontecendo, o máximo.

Mas acho que o que mais me irritou exatamente foi a falta de expressividade de Mare.

Eu achei essa personagem muito fria, como se faltasse mais emoção a ela e, confesso que, isso me incomodou muito na leitura e pareceu que, quando a autora mencionava algo com que a personagem deveria se preocupar, era algo totalmente forçado, como se para dizer ao leitor: ela não esqueceu, não.

E isso, para mim, só reforçou a ideia de que Mare não sente absolutamente nada e é movida apenas pela vontade própria.

Também achei Mare meio “burrinha”, ela só fez cagada a história toda praticamente, foram muitas atitudes erradas e eu não consigo simplesmente aceitar que essa personagem é a heroína da história.

O que eu espero das próximas leituras

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Até o momento eu me senti desmotivada da leitura e, por isso, acabei dando uma pausa da série.

Isso foi algo que já tinha identificado, mas que se solidificou em Espada de Vidro.

As edições são lindas, conceituais, a leitura é confortável, mas de nada adianta ter tudo isso se a história não faz sentido para mim e nem me faz me conectar a ela.

Não sei quando pretendo voltar a ler e concluir, mas conversando com algumas pessoas, minha expectativa não está alta.

Muitas pessoas me disseram que a história não evolui, que a escrita de Victoria continua confusa pelos próximos volumes e que os plots não são tudo isso que falam.

Então acabei me desmotivando muito e essa série acabou descendo no meu nível de prioridades de leitura.

Basicamente, Espada de Vidro, por enquanto, é o ultimo volume escrito por Victoria Aveyard que li.

Conclusão de Espada de Vidro

Não acho que a série de A Rainha Vermelha mereça todo o hype que tem, mas recomendo a leitura mesmo assim, principalmente para adolescentes que, tenho certeza, fará mais sentido.

Eu sou uma boa amante de fantasias com reinados e uma pitada de romance. Mas no caso dessa série, nem o Romance achei surpreendente ou, no máximo, arrebatador como deveria ser.

Contudo, ainda assim, incentivo os leitores a lerem e criarem seus próprios pontos de vista e experiências, que é o que, no final, conta muito.

Por fim, espero que tenham excelentes leituras e sintam-se sempre à vontade para discordar de mim e debater sobre livros haha. Estou sempre por aqui.

Hugs and Kisses :*

Por ninichristie

Escritora e amante de fotografia, 24 anos, formada em Publicidade e Propaganda. Além de ser a louca por livros e ser fã compulsiva da série A Desconstrução de Mara Dyer e a trilogia Jogos Vorazes, também ama de paixão ser fotógrafa.

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